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Valencia
(Los Che)
Fundação: 18/03/1919

O Valência nasceu da vontade de um grupo de abnegados em montar um clube de futebol para a cidade de Valência, que ainda não tinha um time forte para representá-la. Em 18 de março de 1919, o grupo se reuniu no Bar Torino, no centro da cidade, para fundar um time de futebol. O primeiro presidente do clube, Octavio Augusto Milego Diaz, foi escolhido por sorteio, naquele mesmo dia.

Em 1923 veio o primeiro título do Campeonato Regional e a chance de disputar a primeira Copa do Rei da história do clube. Mas a chance de ganhar o título veio apenas dez anos depois, quando disputou a final contra o Real Madrid e perdeu. 

A derrota parece ter feito bem ao Valência, pois a década de 1940 foi uma das mais vitoriosas do clube. Em 1941, o Valência venceu a Copa do Rei. Na temporada 1941/42, levou seu primeiro Campeonato Espanhol, conquista que se repetiria em 1943/44 e em 1946/47. Para fechar a década com chave de ouro, outra Copa do Rei em 1949. O time era bom demais, com a mítica Dianteira Elétrica, formada por Epi, Mundo, Amadeo, Asensi e Gorostiza.

Nos anos seguintes, alguns títulos, mas nada capaz de empolgar sua exigente torcida. O Valência foi vice da Copa do Rei em 1952 e campeão em 1954. Na década de 1960, as primeiras conquistas europeias da história do clube: o bicampeonato da Taça das Cidades, precursora da Copa da Uefa, que o time levantou em 1961/62 e 1962/63, e mais uma Copa do Rei em 1967. Pouco depois chegaria ao clube um dos maiores ídolos da história valenciana, o atacante argentino Mario Kempes.

A partir dos anos 1970, o time viveu um sobe e desce constante por conta de graves crises financeiras. Alguns títulos se revezaram com a luta contra o rebaixamento em diversas situações e até com a queda em algumas competições. Mas nada que fizesse o torcedor do Valência desistir e, muito menos, abandonar aquele que para eles é o maior clube do planeta!

Mestalla
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O primeiro campo da história valenciana foi o Algirós. Mas por muito pouco tempo, pois em 20 de maio de 1923 o clube inaugurou o Mestalla, estádio que desde então acompanhou e fez parte da história do time. A capacidade inicial do Mestalla, nome de um canal que irriga a cidade, era de 17 mil espectadores.

Assim como muitas coisas edificações do país, o estádio do Valência foi destruído durante a Guerra Civil Espanhola. Depois de servir como campo de concentração e depósito de sucata, o espaço ficou somente com a estrutura do antigo estádio.

Depois da guerra, o estádio passou por uma grande reforma, que tirou dali o que restava de lembrança do confronto. A reforma também levou ao local a magia da Dianteira Elétrica, que conquistou vários títulos na década de 1940. Aos poucos, o Mestalla e sua gente voltaram a sorrir.

Anos depois, o estádio passaria por nova tragédia, quando uma enchente no Rio Turia o destruiu. Foram muitas as obras para reconstruí-lo e posteriores reformas para adequá-lo aos atuais padrões do futebol. Hoje, o estádio tem capacidade para receber 55 mil torcedores, e a única coisa que não mudou nesse tempo todo foi o amor da torcida pela casa valenciana.





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