Até os anos 1990, a cidade que hoje abriga o maior time do Cazaquistão, grande orgulho do país, se chamava Akmola. Nursultan Nazarbayev tornou-se presidente da Nova República do Cazaquistão em 1991 e, pouco depois, decidiu levar a sede da capital para a cidade, sob forte influência russa, e mudou seu nome para Astaná, cujo significado é “capital”. Assim como fazem os russos, os cazaques resolveram mostrar o crescimento do país por meio do esporte. E nada melhor do que o futebol para isso. Foi assim, nesse contexto, que surgiu o FC Astana.

Quando foi fundado, em 2008, o clube tinha o nome de Lokomotiv Astana, pois era ligado à empresa ferroviária do país. Anos depois, como parte do plano de crescimento do Cazaquistão, e também para aumentar a sua representatividade nacional e internacional, o clube passou a se chamar FC Astana.

Desde então, o clube tem sido patrocinado por grandes empresas da região e atraído bons jogadores, o que fez com que o time se desenvolvesse rapidamente.

Mesmo com pouco tempo de vida, o FC Astana já foi campeão da Copa do Cazaquistão duas vezes e do campeonato nacional em 2014 ― conquista que deu ingresso para o time estrear pelas fases preliminares da UEFA Champions League. Era a primeira vez na história que um time cazaque participava da competição. Nazarbayev conseguiu o que queria.

Inaugurado em 2009, quase simultaneamente à fundação do time, o Astana Arena é a casa da equipe cazaque. Moderno, com teto retrátil e grama sintética, o estádio custou 185 milhões de dólares e tem capacidade para 30 mil pessoas. Foi esse o público registrado no jogo contra o cipriota Apoel pelo playoff da Champions League.

Além dos jogos do Astana, o estádio também é utilizado pela seleção do Cazaquistão em eliminatórias e amistosos, e pelo Bayterek na liga do país. Por ser um complexo desportivo, a Astana Arena possui uma pista de gelo coberta.

De longe, com sua cobertura metálica aparente, a Arena parece um grande teatro a céu aberto.