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XV de Piracicaba
(Nhô Quim)
Fundação: 15/11/1913

Em 1910, as famílias Pousa e Guerrini comandavam o futebol amador de Piracicaba. Para representar a cidade, decidiram juntar forças e fundar um clube de futebol.

A união aconteceria no início de 1913, quando o clube nasceu e Carlos Wingeter, capitão da Guarda Nacional, foi convidado para ser o presidente da nova agremiação que se formava. Wingeter aceitou prontamente, fazendo apenas uma exigência: o time teria que se chamar XV de Novembro, em homenagem à data da proclamação da República.

Nascia assim o XV de Novembro de Piracicaba, clube que se tornou instantaneamente o xodó dos piracicabanos, de quem ganhou o carinhoso apelido de Nhô Quim.

Seu estádio, o Barão de Serra Negra, chegou a abrigar quase 28 mil pagantes, mas com as restrições atuais tem capacidade para pouco mais de 18 mil pessoas.

Um dos maiores orgulhos dos quinzistas, o estádio completou 50 anos em 2015. Piracicaba, que tinha na época da fundação do time uma economia forte baseada na agricultura canavieira para produção de açúcar e aguardente, e também a produção de café, passou a dividir essas paixões com o futebol. Hoje, após cem anos da fundação do Nhô Quim, a cidade ainda reverencia as famílias fundadoras e celebra seu time do coração.  

Barão de Serra Negra
Por mishmoshimoshi - Flickr, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=19279492

O estádio Barão da Serra Negra, casa do XV de Piracicaba, foi inaugurado no dia 4 de setembro de 1965. A primeira bola na rede viria na terceira partida do Barão, quando o Corinthians venceu os donos da casa por 3 a 1. O gol inaugural foi do atacante Flávio da equipe visitante.

Os torcedores do XV puderam comemorar em casa uma vitória do Nhô Quim pouco mais de 20 dias após a inauguração do Barão, em um jogo contra o Comercial de Ribeirão Preto. O XV venceu por 3 a 1, com gols de Chiquinho, Benê e Tabai, em uma partida válida pelo Campeonato Paulista de 1965.

Além de grandes jogos e muitos gols, o estádio possui histórias saborosas que já fazem parte da história da cidade. Seu nome, por exemplo, teve de ser corrigido por meio de um projeto de lei em 2012. De “Barão de Serra Negra” para “Barão da Serra Negra” – título correto de Francisco José da Conceição, personagem que o estádio homenageia, primeiro e único Barão da Serra Negra.

O torcedor Jubão, símbolo do XV, fica sempre atrás do banco de reserva dos visitantes, batendo em uma placa de metal para infernizar a vida dos adversários. Na seara da gastronomia, o estádio reserva a tradicional pamonha de Piracicaba, degustada pelos quinzistas e pelas torcidas visitantes dentro de suas dependências.





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